João Regis Novaes, 1996, é comunicador e fotógrafo soteropolitano. Descobriu a arte através das músicas de Raul Seixas, aos 15 anos, que o provocaram para um novo olhar para sua realidade.

A partir daí, através da fotografia, explora a vida - suas dores e memórias - com um olhar sensível ao cotidiano.

Começou fotografando em um acampamento infantil em 2015 e a partir daí foi experimentando a fotografia em suas múltiplas dimensões até entender o seu interesse estava sobretudo nas relações humanas.

Ainda hoje fotografa crianças e adolescentes buscando encontrar a poética, o movimento e a liberdade presentes na infância.

Curioso em diversos assuntos teóricos e práticos da humanidade, na fotografia faz de tudo - cena, evento, comercial , documental e autoral - para encontrar uma boa história para viver, sentir e contar.

Ao longo de 2020, no auge da pandemia, dedicou-se ao trabalho autoral, fotografou sua avó Isete quando viveu com ela e registrou momentos de extrema transformação na vida dela. Participou também da primeira edição e da coordenação do Olhos do Brasil, projeto que visa a criação de livros fotográficos com obras de fotógrafos e fotógrafas de todo o Brasil inspiradas em álbuns musicais de destaque na música brasileira. 

No ano seguinte, continuou o projeto no interior da Bahia, fotografando personagens importantes da cultura diária baiana e, mais especificamente, fotografando as pessoas da região de Itaite, região da fazenda de seu avô. 

Ainda em 2021, foi convidado pela Dengo Chocolates, a contar a história dos produtores de cacau do Sul da Bahia, trabalho em que constrói uma fotografia documental com responsabilidade, escuta, afeto e essencialmente, interesse nas histórias de vida dos produtores e ensinamentos que trabalhadores do campo tem a passar para os moradores das grandes cidades.

Continua desenvolvendo a fotografia autoral como forma de colocar consciência no seu destino e responder aos inúmeros questionamentos internos, que envolvem desde a relação com o Brasil, os seus personagens e agentes e a responder uma simples pergunta: Quem somos nós brasileiros? até questões relacionadas à alteridade e às relações humanas.
Back to Top